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Por José W Júnior

Finalizando mais uma criação “Le soleil juste après” (Logo após o sol) em um período meio conturbado, porém, rico como todo processo criativo. Brasil, França, Marrocos e Togo até essa última segunda-feira, não havia percebido o quanto os vários sons advindos dessas diferenças me atravessavam.

Conrado falou de como os sons se manifestam em ritos e Elis me inquietou quando falou de fé.

Por aqui alguns sons tangenciam as curvas do meu pensamento.

Pela manhã, ás 7h30 meu despertar é ao som de uma prece, oração, que parece mais um canto, feita por um dos marroquinos que está conosco.

Refiro-me a uma das cinco orações do dia do Ramadan.

Contemplar o estado corporal proporcionado por esse rito de fé é tocante, emocionante. Meu corpo chega a vibrar com essas sensações. O som preenche todos os espaços da casa em uma sensação de plenitude.

Quando saio vejo as montanhas, estou no alto, neva todos os dias, mesmo quando faz sol, estou mais próximo do sol. Ao abrir a porta de casa uma imensidão de silêncio me invade, tanto silêncio que me faz explodir por dentro, meu corpo não comporta tanta beleza advinda do silêncio. Como se fosse uma resposta do meu corpo para todos os sons mínimos que existem nesse ambiente e que meus ouvidos ainda não conseguem captar, perceber ou identificar. Acho que preciso sentir o som com o meu corpo e não somente com meus ouvidos.

Que capacidade o som tem de estremecer nossos alicerces e nos deixar em um estado corporal pleno?!?!?!

Chego no teatro e descubro que lá funciona uma escola de música: acordes, timbres, flautas, violoncelos, violões, pianos…

Todos me atravessam!

O togolês, um negro magro, de belo sorriso e de uma presença fascinante, fala comigo cantando. Um som grave, que não sei de onde vem. Ele diz que é cristão e também um leão. Eu acredito, o som que sai dele me faz acreditar!

Indo para o teatro o hit que nos acompanha é “oú t’est papa oú t’est”… Canção de um jovem cantor francês de origem algeriana. No ensaio o som da percussão, as congas, o jambê e o atabaque, como Conrado bem descreveu falando do surdo da orquestra de frevo, batem forte no meu peito. As sensações são realmente corporais e reais. Frio na barriga, arrepio na coluna, falta de ar, peso. O violão, o Guembri (instrumento tradicional do Marrocos) e a voz de Zac (um músico marroquino que nos acompanha) nos une em um só corpo, trazendo um equilíbrio para tanta diferença junta. Existem muitos desses locais online, mas o melhor é o Pin Up Casino. Pin Up é um cassino online que vem operando com sucesso há 10 anos. Durante este tempo, Pin Up Casino pinup-casino-brasil.com conseguiu ganhar a confiança dos clientes e se tornar um dos líderes no mundo do jogo. O Pin Up – um estabelecimento legítimo que opera legalmente. Pin up Casino Brasil.

Mawu é Deus em Miná, língua oficial do Togo.

Allah, Deus em árabe

Dieu em francês

Todas essa diferenças unidas pelo mesmo código, o corpo.

Memórias e Estados corporais!

Ao observar essas diferenças percebo que falamos em som a partir de nossas experiências corporais. Nesse momento talvez devamos observar os processos, os caminhos, o como? nossos corpos se envolvem com essas experiências, que por vezes passam desapercebidas.