Blog . Segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011 . Marcelo Sena
Foram cinco momentos de uma grande janela aberta para um mundo mágico e múltiplo de possibilidades. Uma sensibilidade humilde, segura e, muitas vezes, penetrante. E, a cada momento, novas perguntas foram emergindo e me tomando. Aqui vão essas indagações que fizeram parte de meu corpo/pensamento durante as aulas de Suely Machado (MG) na pós-graduação em Dança – Práticas e Pensamentos do Corpo, pela Faculdade Angel Vianna/Compassos Cia. de Danças, entre os dias 23 e 25 de fevereiro.
PRIMEIRO MOMENTO:
Como posso perceber a forma como o corpo se organiza?
Como ele está e como ele pode ficar?
Quem sou eu? Sou meu corpo? Meu corpo sou eu?
Como posso me modificar? O que muda na minha imaginação, quando eu mudo o meu corpo?
Estar atento ao corpo já me modifica?
SEGUNDO MOMENTO
Por que sinto tanta dificuldade nos movimentos de pernas em espirais?
O que leva o corpo a querer se investigar, fazer descobertas na dança?
Quem eu sou está sempre visível?
Por que o conceito muitas vezes parece entender o corpo, mas o corpo ainda não entendeu?
Por que falamos tanto, escrevemos tanto e dançamos tão pouco?
TERCEIRO MOMENTO
O que é trabalhar em grupo?
Como podemos continuar trabalhando, independente dos projetos?
O que faz meu corpo entender a si próprio?
Onde estão os limites de nós mesmos? E onde devemos estabelecer limites com o outro?
Como ter segurança em uma investigação corporal?
O que aquele espetáculo solicita de corpo e até onde devo conceder possibilidades a esse corpo?
O motivo de um espetáculo já vem do trabalho permanente das aulas e laboratórios ou surgem com o estabelecimento de algum tema?
O que faço artisticamente/humanamente pela minha comunidade?
QUARTO MOMENTO
Em que posso observar numa geração anterior para não perder as conquistas nem “reinventar a roda”?
Onde travo o movimento?
Onde está a brincadeira na dança que faço?
Onde está a alegria de fazer dança?
Como posso expandir sem sair de mim?
Como consigo remodelar todo o meu corpo respeitando suas estruturas anatômicas?
Como posso me habituar a ensaiar o que danço, mesmo estando só?
O que muda no meu pensamento se reestruturo meu corpo e passo a conscientizar meu corpo a qualquer momento?
QUINTO MOMENTO
O que faço com o conhecimento que venho construindo?
Como posso fazer pesquisa EM arte e não pesquisa SOBRE arte?
Por que não levar a sério a própria investigação corporal a um nível próximo à legitimidade das ciências?
eSTOU TORCENDO PARA QUE OUTRAS PESSOAS SE DISPONHAM A RESPONDER. aCHO QUE ISTO PODE GERAR FRUTOS ABENÇOADOS. BJO+ABRAÇO
Kleber, lembrei tb de nossas conversas na Aurora. Viu que a Rádio Autorora virou Rádio Etc??? hehehehe Abração!
Kiran, como sempre um grande parceiro nas discussões! Fiquei tão feliz de ler tuas respostas… E delas, surgiram mais questões, mas todas elas banhadas de uma esperança de saber que existem pessoas pensando coisas afins, como vc! Que coisa boa! “Faz mal bater um papo assim gostoso, com alguém?”NÃO! NÃO FAZ! FAZ BEM! 😀
Marcelo e Kiran, obrigado pelas perguntas e respostas. Obrigado pelo diálogo visível que suscitou em mim ainda mais reflexões e perguntas.
Valeu!
Nenhuma das respostas aqui esboçadas por mim têm a pretensão de serem verdades absolutas. Elas são apenas parte da visão limitada e repleta de ignorâncias que tenho do mundo. Queria apenas aceitar o desafio de tentar respondê-las, como num jogo ou numa brincadeira.
PRIMEIRO MOMENTO
Como posso perceber a forma como o corpo se organiza?
Trazendo para ele a consciência, a atenção focada e estabelecendo relações ósseas durante o movimento. Através da atenção nestas relações aprofundamos o senso de organização do corpo em relação a gravidade, que é uma força contínua que atua sobre o nosso corpo, e em relação as alavancas que geram o movimento.
Como ele está e como ele pode ficar?
Como ele está, pode ser visto ou percebido de dois pontos de vista, o do CORPO terceira pessoa, que é aquele que é visto, corrigido, exercitado, e do ponto de vista subjetivo ou de como cada um o sente, o percebe e o experiencia, o SOMA. Ele pode ficar o que o individuo quiser, flácido como o do sedentário, trabalhado como o do atleta, repleto de significados como o do bailarino, hiper consciente como o do yoge. Enfim, ele pode ficar da forma que o indivíduo direcioná-lo, educá-lo, conduzi-lo.
Quem sou eu? Sou meu corpo? Meu corpo sou eu?
O eu e o corpo são um só neste plano em que vivemos, um influenciando o processo do outro rumo as constantes transformações pela qual passamos. Quando se acredita que o corpo morre e o EU sobrevive, cria-se de antemão espaço para a dedução de que eles estão separados. Segundo Reich e os que deram continuidade ao seu trabalho, o corpo e o eu são uma mesma entidade. Gosto da imagem de que sou uma das infinitas faces da Divindade experienciando a vida através de um sistema nervoso humano.
Como posso me modificar? O que muda na minha imaginação, quando eu mudo o meu corpo? Estar atento ao corpo já me modifica?
O universo inteiro está em constante transformação, modificando-se a todo tempo para que a sincronicidade possa acontecer, em constante homeostase. O movimento é a principal característica de tudo que vive. Estas transformações podem acontecer de forma consciente ou inconsciente. O que penso sobre as coisas e sobre a vida e como eu lido com a gravidade hoje talvez não seja igual a ontem e ainda diferente de amanhã. Se eu estou consciente destas transformações posso dizer que eu as quis, o que me torna responsável por elas, e se não estou poso nem perceber que elas aconteceram ou aceitar que estive passivo durante o processo.
A imaginação, que vem de imagens, de imagético é uma característica predominantemente visual, o que talvez pressuponha que quantos mais símbolos, imagens eu tenho em minha biblioteca mental, mais eu posso transformá-las e criar novas imagens a partir delas. Se o meu corpo muda, muda com ele a forma de estar no mundo e a percepção que eu tenho desse estar.
Eu acredito que o que me modifica é tudo aquilo que é capaz de me colocar em uma outra perspectiva. Se eu vejo o mundo e a vida sempre do mesmo ponto de vista, a vida com certeza muda, mas a forma como eu a percebo não. Se eu foco minha atenção no meu corpo, dito nos processos que acontecem nele, isto possibilita que eu mude o meu foco de atenção e por conseqüência muda a forma como eu percebo o mundo aminha volta. Um simples exercício para validar esta hipótese é estar completamente consciente a respiração por períodos de 5 minutos distribuídos aleatoriamente durante o meu dia. Continuar realizando as nossas tarefas, porém com o foco da atenção na nossa respiração. Experimente e me diga o que aconteceu.
SEGUNDO MOMENTO
Por que sinto tanta dificuldade nos movimentos de pernas em espirais?
Somos um conjunto interativo entre genótipo e fenótipo. Durante o nosso processo de crescimento e de individuação estabelecemos formas, ou melhor dizendo, programas motores. Estes programas trazem consigo uma participação do nosso genótipo, ou seja, aquilo que herdamos dos nossos ancestrais em linha direta e um fenótipo que é o resultado desta carga predisponente e o meio ambiente em que vivo e cresço. Constituintes deste meio ambiente são as brincadeiras que brinquei quando criança, como me senti em meu próprio corpo durante o meu desenvolvimento, os códigos de conduta da sociedade onde me desenvolvi, etc.
Talvez o resultado desta interação aconteça no teu corpo de forma a sedimentar um programa motor que te dificulte o trabalho espiralizado dos músculos de teus membros inferiores. Aqui entra um exemplo da questão anterior, com ajuda de um profissional podes identificar estes programas motores e depois de identificá-los podes incorrer em um trabalho de re-educação e reprogramação. Outra possibilidade é a de simplesmente aceitar esta situação e conviver com ela. Se do ponto de vista funcional este padrão não te prejudica podes decidir se queres ou não transformá-lo.
O que leva o corpo a querer se investigar, fazer descobertas na dança?
Talvez a tua pergunta seja “Porque o MEU corpo me lava a ME investigar”, uma vez que a grande maioria das pessoas nascerão e morrerão sem nunca se questionar sobre isto.
Uma vez que tu te preocupas com isto, que és um espírito inquisidor, investigador e que a tua profissão por escolha é a dança, nada mais natural que querer se desenvolver e aprofundar a tua relação com ela. Principalmente por ela ser uma forma de conhecimento que se manifesta como arte. Fazer então descobertas na dança significa para ti, fazer descobertas sobre o mundo e sobre si mesmo.
Quem eu sou está sempre visível?
Para quem? Para ti ou para os outros?
Nós temos sempre a impressão de que as outras pessoas não estão nos vendo, ou não estão vendo quem realmente somos. Nós seres humanos, desenvolvemos programas motores para lidar com todas as circunstâncias em nossas vidas. Faz parte da nossa natureza e do nosso sistema nervoso que de outra forma teria que criar variações infinitas de respostas às diversas situações da vida. Uma capacidade de processamento que nós ainda não desenvolvemos. No decorrer da nossa vida nós nos tornamos cada vez mais conscientes (ou inconscientes) destes programas. Quando nos relacionamos com os outros estes programas interagem e nós percebemos o que o outro quer dizer através destes programas. (O corpo fala). As vezes estamos conversando com alguém e podemos dizer com certeza que ela está falando uma coisa mas o corpo dela está dizendo outra. É através desta capacidade que podemos identificar quem o outro realmente é. Perceber as diferenças entre o que se diz e o que se faz ou se expressa.
Da mesma forma vamos criando programas para responder as situações da vida e construindo a nossa auto-imagem, e na maioria das vezes estes programas se tornam tão rígidos que não conseguem acompanhar as transformações pela qual passamos. Quando isto acontece perdemos o contato com a nossa verdadeira identidade e nesse ponto somos nós quem não sabemos quem somos, ou acreditamos ser outra coisa baseada nesta auto-imagem enrijecida.
Por que o conceito muitas vezes parece entender o corpo, mas o corpo ainda não entendeu?
Para saber se o conceito entendeu o corpo precisaríamos ser o conceito. De outra forma é apenas a nossa imaginação ou fantasia que acredita que isto aconteceu. O “conceito” é uma entidade abstrata que só tem sentido quando eu o concedo a ele.
O que talvez esteja por trás desta pergunta é como nós conseguimos na maioria da vezes entender um conceito, mas não conseguimos transferi-lo automaticamente para o corpo.
A cognição tem como alfabeto as imagens, as idéias abstratas, a imaginação, os conceitos e para ela este tipo de informação é processada naturalmente. Para o corpo porem, o processo é outro. O movimento é o resultado da interatividade da cognição, das vias aferentes e eferentes do sistema nervoso central e periférico, dos músculos, das articulações, entre outras estruturas. Até que tudo isto possa ser orquestrado de forma uníssona e tocar a música que nós “conceituamos”, é preciso ensaio, prática, para que o programa motor se estabeleça.
Por que falamos tanto, escrevemos tanto e dançamos tão pouco?
Creio que Isto não é assim para todos os bailarinos. Me atrevo até a dizer que isto é uma característica bem comum de alguns bailarinos contemporâneos. Principalmente aqueles envolvidos com criação.
Muitos bailarinos não pensam, refletem, ou escrevem tanto assim. São pessoas mais pragmáticas, mais preocupadas com a execução do que com a conceituação da dança. Porem se tu és assim, creio que devias aceitar a forma como a dança acontece no teu ser. Cada um de nós tem sua forma particular e individual de contribuir para aquilo com a qual estamos envolvidos.
TERCEIRO MOMENTO
O que é trabalhar em grupo?
Acredito que seja saber assumir compromissos, saber que tem algo que está além do meu ego, é estar envolvido com o aprendizado de determinadas características, como por exemplo: respeito pelo outro, respeito pelo todo, compreensão das diferenças, criar espaço para que o outro possa ser ele mesmo sem julgamentos, aprender a dividir, dar suporte e discutir sem levar para o pessoal.
Como podemos continuar trabalhando, independente dos projetos?
Pergunta difícil esta. Já tentou fazer uma fezinha na loteria? Ter outra fonte de sustento e fazer dança por hobby. Ser rico, ter a companhia em que se trabalha estatizada, municipalizada ou com um grande patrocinador privado. De outra forma as pessoas que trabalham juntas terão sempre de priorizar aquilo que lhes o sustento.
O que faz meu corpo entender a si próprio?
Consciência corporal e consciência de si mesmo.
Onde estão os limites de nós mesmos? E onde devemos estabelecer limites com o outro?
Respostas clichês:
“Cada um sabe a dor e a delícia de ser quem se é”.
O meu limite está onde se encontra com o limite do outro.
Não posso dizer para os outros, mas eu estabeleço o meu limite ao outro quando a experiência é por mim experienciada como dolorosa ou incomoda, ou ainda quando o outro ultrapassa o território da privacidade e isto é subjetivo e diferente para cada um de nós.
Como ter segurança em uma investigação corporal?
Investigar é se adentrar em um território inseguro, desconhecido. Se tenho segurança não tenho porque investigar.
Quanto a certeza de se pelo menos estamos seguindo na direção certa, creio que devemos sempre perguntar qual era o meu objetivo no começo do processo. Se eu estiver me distanciando do meu propósito tento reorganizar minhas ações.
É como se para saber como eu vivencio o meio aquoso e o que é que meu corpo pode fazer nele eu tenha que investigar o meu corpo em ambiente líquido. Nunca terei esta resposta se investigar em um meio sólido ou etéreo.
O que aquele espetáculo solicita de corpo e até onde devo conceder possibilidades a esse corpo?
Até onde tu te sentes confortável, seja emocional, psicológica ou fisicamente. Quem define isto somos nós baseados na consciência dos nossos limites.
O motivo de um espetáculo já vem do trabalho permanente das aulas e laboratórios ou surgem com o estabelecimento de algum tema?
Isto depende da companhia, do coreógrafo, dos bailarinos. Cada processo criativo é único e até mesmo dentro de uma mesma companhia de dança ou um mesmo coreógrafo podem iniciar e desenvolver seu processo criativo de várias formas diferentes.
Se o meu foco é movimento, eu prefiro iniciar a pesquisa nas aulas e nas propostas físicas que faço aos meus bailarinos. Se quero trabalhar um conceito e ainda não sei a linguagem que vou utilizar para expressá-lo iniciarei a pesquisa com laboratórios. No meu trabalho atual “In Vitro” com a Cia Vias Da Dança estou trabalhando com um conceito e por isto estou desenvolvendo laboratórios com os intérpretes/criadores.
O que faço artisticamente/humanamente pela minha comunidade?
Se tu tens a intenção de fazer algo, o existir existir já estará contribuindo de alguma foram para a transformação do todo. Vivemos em universo interconectado, segundo a Teoria do Caos, o bater das asas de uma borboleta aqui pode influenciar uma avalanche de neve no Canadá. A quântica também compartilha desta visão. Desta forma acredito que estamos sempre influenciando e sendo influenciados pelo mundo a nossa volta, estejamos conscientes disso ou não.
E se queremos agir de forma mais pragmática e circunstancial, acredito que devemos antes de tudo entender quais são as necessidades da minha comunidade para poder avaliar quais as ações que devo iniciar para poder contribuir com ela. Posso ter a melhor das intenções, mas se alguém tem dez sacos de arroz e nenhuma panela para cozinhá-los, não vai ajudar muito eu dar mais um saco de arroz, mas sim uma panela.
QUARTO MOMENTO
Em que posso observar numa geração anterior para não perder as conquistas nem “reinventar a roda”?
Estar atento ao andar da carruagem e não acreditar que só porque tu tiveste uma idéia ela já não foi realizada dez anos atrás.
Creio também que devemos ter a consciência de que alguns temas precisam ser repensados, reavaliados, discutidos e abordados de novo e de novo de uma outra perspectiva.
Onde travo o movimento?
Principalmente onde e quando ele ocorre de forma inconsciente. Quando nos movemos com consciência podemos até ter dificuldade de executar um determinado movimento na primeira tentativa, mas a consciência te dirá exatamente o que deve ser feito para que na próxima tentativa ele se aproxime mais ainda do projeto motor idealizado.
Onde está a brincadeira na dança que faço?
Tu continuas te divertindo e tendo prazer com ela? Ela continua te desafiando como as brincadeiras devem fazer? Estas brincadeiras continuam te colocando naquele espaço de inocência e espontaneidade? Se as respostas as estas questões forem positivas então ela está em toda a tua dança.
Onde está a alegria de fazer dança?
No caminho do coração. No fazer algo com a qual não podemos viver sem.
Como posso expandir sem sair de mim?
Expandir já significa não sair de si, aumentar a partir de um centro. Sair de si significa se desdobrar. Quanto mais expandimos nossa percepção e a nossa consciência e com isto nos aproximamos cada vez mais da nossa essência e individualidade mais nos expandimos, mais multiplicamos as nossas perspectivas e pontos de vista.
Pela minha prática, a meditação e a oração também ajudam a tingir este objetivo.
Como consigo remodelar todo o meu corpo respeitando suas estruturas anatômicas?
Trabalhando-o com respeito e consciência de seus limites e das suas estruturas.
Conhecer um pouco de anatomia, cinesiologia, fisiologia do exercício e biomecânica pode auxiliar bastante neste processo.
Como posso me habituar a ensaiar o que danço, mesmo estando só?
Disciplina. Muita disciplina e motivação interior. Além é claro de um forte de senso de responsabilidade e compromisso consigo, com a dança e com a platéia.
O que muda no meu pensamento se reestruturo meu corpo e passo a conscientizar meu corpo a qualquer momento?
Esta é uma resposta que só tu podes responder. E isto acontecerá quando colocares isto em prática. Muitos têm falado e narrado esta experiência, porém todos concordam que este é um caminho individual e só tu podes achar a resposta. Eles também concordam que a tentativa é transformadora.
QUINTO MOMENTO
O que faço com o conhecimento que venho construindo?
Ponha-o em prática, escreva sobre ele, divida com quem quer ouvir, repasse para os amigos e alunos e deixe que ele siga o seu caminho.
Como posso fazer pesquisa EM arte e não pesquisar SOBRE arte?
As duas pesquisas epistemologicamente já são diferentes entre si. A arte é tão infinita que podes pesquisas uma imensidão de conceitos e temas sem a abordá-la diretamente.
Por que não levar a sério a própria investigação corporal a um nível próximo à legitimidade das ciências?
“Deixa isso prá lá. Vem prá cá. O que é que tem? Eu não tô fazendo nada. Você também. Faz mal bater um papo. Assim gostoso, com alguém?” — <[:-{}
Cada um é livre para cometer os seus próprios erros. Cada um é livre para aprender ou não com eles.
Para que por a atenção em coisas que não são significativas, viva e deixe viver.
Forte abraço
Kiran Gorki Queiroz
Mininuuuuuu.E eu achando que tinha “crise”.hahahaha.
Valeu o aguçar dos pensamentos…