Por Anderson Monteiro, Marcela Aragão, Marcela Felipe, Patrícia Costa, Gervásio Braz, José W Júnior, Elis Costa e Renata Vieira [transcrito por Renata Vieira]

corpoesom

– Os apoios de toda a aula me vieram imagens de evolução – CRIANÇA/MACACO
– A relação de som, ruído se deu pelo deslizar do corpo, pelo ar que sai do corpo parar liberar mais espaço. (Anderson)

– O momento em que ocorreu a relação do som, durante a aula, foi o momento em que ocorreu o improviso na roda. A minha primeira célula foi movida pelo som que havia escutado anteriormente com os olhos fechados. Havia escutado o “chacoalhar” do caminhão que passava pela rua esburacada. (Marcela Aragão)

– O som dos pés deslizando no chão e a respiração. (Marcela Felipe)

– Quando uso bem as articulações/abdômen o som que provoca a minha movimentação é mais suave. (Patrícia)

-Existe um som interno que grita algo como um zumbido, será que corre junto com o sangue? Percebo uma ligação, uma vibração constante nos sons que me rodeiam, tento deixa-los fluir, mas qual relação movimenta o som?
O som externo é titubeante. Constante e em mim crescente e decrescente.
O som também nos encaminha a criar ou estabelecer histórias. (Gervásio)

– Não consegui fazer uma relação direta com o som, salvo alguns momentos específicos, tais como: quando foi colocada uma música e quando foi pedido para prestar atenção no som ao redor.
Porém ao chegar no espaço, observei um certo silêncio que, aos poucos, foi invadido por alguns sons. Uma conversa, um diálogo, um bom dia, a respiração dos corpos.
Uma observação: é difícil prestar atenção ao som quando estamos atentos a um estado físico de movimento. Isso pode se configurar como um equívoco se entendemos o som também como um corpo. (Júnior)

– Os movimentos realizados provocam sonoridades, em decorrência do choque com a superfície/chão/corpo/peso.
– Não consegui fazer meus movimentos serem/terem origem dos sons da rua. Me contaminei mais com o som movimento proposto pelo colega que pelo som, como foi orientado. (Elis)

– Se tudo fosse feito em silêncio desde o começo, eu não sentiria falta dos ruídos (só se fossem tirados de repente do ambiente). O som ao redor não influenciou em muita coisa, devido à minha atenção no jogo que estava acontecendo. Até mesmo quando Marcelo pediu para “abrir os ouvidos” também no momento em que fazíamos a improvisação na roda, a diferença foi mínima. (Renata)